terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Mudanças

📷VOCÊ É O REPÓRTER®

MUDANÇAS...

Muda o Secretário de Segurança e em breve o Comando da PM de Sergipe.

Quem ganha e quem perde?

Pois seja lá qual pessoa assuma, a violência compensa para alguém.

Enquanto a indústria brasileira segue em retração com a diminuição na produção e no número de encomendas, há um setor que movimenta a economia e que desconhece a crise.

Trata-se do crime, seja ele qual for...

Sigmund Freud, inspirado por Platão, afirmava que os homens maus fazem o que os homens bons apenas sonham em fazer.

Não é sem propósito que a tradição das religiões monoteístas condena a prática do roubo, expressando essa determinação como um mandamento.

Antes de ser uma obrigação com o sagrado, tal evitação é um compromisso com a ordem social.

Não haveria necessidade de tal proibição se o ser humano não se sentisse impelido a tomar do outro o que não lhe pertence.

Não costumamos pensar na criminalidade como um fator que contribui para o emprego e a renda de muitas famílias, contudo este é o caso em uma nação com o terceiro maior índice de homicídio intencional do continente.

Nesse ranking indesejado, o Brasil receberia uma medalha de bronze (que teria de ser mantida com muito zelo para que não fosse surrupiada).

À nossa frente estão apenas a Venezuela e a Colômbia.

Quando não é fatal, dificilmente um crime se encerra nele mesmo.

Além dos evidentes, por vezes permanentes, danos psicológicos e físicos, o prejuízo ultrapassa aquilo que um simples inventário pode apontar.

Levando-se em consideração uma situação menos traumática, a vítima de documentos furtados ou roubados há de perceber o quanto foi duplamente lesada.

Sem uma identificação exigida pelo Estado, sem a qual algumas obrigações e tarefas burocráticas não podem ser realizadas, o vitimado, ao procurar uma unidade para expedição de uma segunda via do documento, terá a infeliz constatação de que o roubo, o furto ou o assalto ainda não acabou.

Não bastasse o surrupio do que lhe pertencia, o prejuízo aumenta com as taxas cobradas por alguns órgãos vinculados ao Estado, o mesmo que deveria proteger o cidadão para que ele não passasse por tal violência.

Desse modo, um Estado incapaz de garantir a segurança de seus cidadãos ainda lucra com os efeitos da insegurança que não consegue coibir.

Um pensamento crítico constatará que o crime compensou para o Estado que aumentará a sua arrecadação, mantendo a máquina pública ocupada em refazer um trabalho em razão da ação de criminosos.

A criminalidade se alimenta da própria criminalidade

Da mesma forma, muitos são os profissionais honestos que devem ao crime um acréscimo na sua produtividade.

Os chaveiros, por exemplo, são muito beneficiados quando os seus serviços são requisitados após um arrombamento que inutiliza as fechaduras de um imóvel ou de um veículo.

Quem também lucra com a ação criminosa são os vidraceiros, sempre chamados quando se faz necessária a troca de uma janela ou de uma vitrine arrebentada em uma invasão pouco discreta.

Ainda se pode pensar nos eletricistas empregados para restabelecer a energia em uma residência cujos bandidos destruíram a fiação para apressar o roubo e a fuga.

Essa lista de profissionais beneficiados pelo crime ainda pode ser aumentada indefinidamente conforme o olhar aguçado e crítico de quem se dispuser a pensar a respeito.

Como uma praga, a criminalidade se alimenta da própria criminalidade.

É  o cachorro mordendo o próprio rabo.

Há empresários e comerciantes, que o são de fachada, sem deixarem de ser bandidos, que enriquecem com a venda de itens roubados, gerando um sistema de vício, como um círculo a rodar em uma estrada em declive, arrastando o que há em seu caminho, e a desafiar qualquer barreira que seja posta para barrá-lo.

Vista a situação de insegurança que persiste no Brasil, onde índices de homicídio superam o de nações em guerra civil, ainda que alguns se beneficiem, toda a sociedade é lesada quando o crime compensa para alguém.

Mesmo no extremo do crime violento, quando a vida é cessada bruscamente, para alguém há de compensar.

A funerária não julga os mortos que lhe chegam.
Sejam vítimas ou praticantes do crime, se os familiares e amigos tiverem condições de pagar pelo serviço, os profissionais prepararão o corpo para as despedidas daqueles que lhes tinham afeto.

Porém, mesmo quem se beneficia indiretamente da ilicitude, frequentemente é vítima dele também, pois esta é uma indústria voraz que jamais deixa de produzir em suas mais variadas atividades.

Portanto, a criminalidade persiste porque o ser humano apresenta uma predisposição para o ilícito.

Porém o que queremos é a tranquilidade roubada nos últimos anos.

Vamos em frente...
Vida que segue...
Toca o barco Timoneiro.

Peter Costa
Suboficial-MC
Diretor Geral e Editor Chefe

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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Ninguém sabe...

Nansei ou Não sei ???

Petrobras decide fechar refinaria no Japão, cuja compra se assemelha à de Pasadena

No apagar das luzes de 2015, o conselho de administração da Petrobras deu o atestado de óbito para (mais) um dos péssimos negócios feitos na era lulista da estatal: decidiu fechar de vez no dia 31 de março a refinaria de Nansei, erguida na ilha de Okinawa, no Japão.

A compra foi aprovada em 2007 e tem a mancha do dedo podre de Nestor Cerveró, então diretor internacional da gestão José Sérgio Gabrielli.

O negócio guarda alguma semelhança com o escândalo de Pasadena.

Como em Pasadena, o conselho de administração, presidido à época por Dilma Rousseff, a nossa atual Presidente da República, a Coração Valente, recebeu um resumo com informações marotas sobre o negócio.

Lembrando que ela faliu uma lojinha de artigos de R$1,99

O texto, assinado pelo notório Cerveró, omitia vários alertas feitos por técnicos da Petrobras.

Comprou-se um mico ou seria um King Kong? 

Exatamente como ocorreu com a refinaria americana, numa transação feita um ano antes.

A Petrobras pagou US$ 350 milhões por sua primeira refinaria na Ásia (nesse total foram computados os estoques adquiridos).

E levou para casa abacaxis azedos devidamente identificados pela área técnica da estatal na apreciação prévia do negócio — avaliação, claro, foi desprezada por Cerveró & Cia.

Embora teoricamente tivesse capacidade para refinar 100 mil barris por dia, restrições impostas pelas autoridades ambientais do Japão não permitiam que o refino passasse de 50 mil barris.

Não bastasse a encrenca, eram 50 mil barris de óleo leve e a Petrobras produz óleo pesado.

Nansei já era deficitária sob o comando dos japoneses. Continuou dando prejuízo nas mãos ineficientes da Petrobras.

De acordo com o que alertara a área técnica, só um investimento superior a US$ 1 bilhão poderia transformar a Nansei numa refinaria lucrativa.

Desde abril passado, a Petrobras pôs seu mico asiático em estado de hibernação.

Não refinava mais nada ali, mas usava o terminal de armazenamento para importação e distribuição de petróleo.

O King Kong virou um Elefante Negro (pela cor do petróleo) e as coisa começaram a ficar pretas...

Agora, o conselho deu ordem para parar de vez todas as atividades ali.
Nansei está à venda.
Quem vai querer comprar?
Eu Não sei...

Vida que segue...
Toca o barco Timoneiro.

Peter Costa
Suboficial-MC

⚖CASO ENCERRADO😃

Condenação de Lula chega ao TRF-4. Após mais de 40 dias, sentença do juiz federal Sérgio Moro, que impôs pena de nove anos e seis meses ao ...